Com emoção e polêmica, CRB vira nos acréscimos diante do ASA e conquista o tetracampeonato Alagoano
- Paulo Chancey Junior
- 15/03/2025 20:06
- Futebol
Um jogo digno de final de Campeonato Alagoano, com direito a muita emoção e polêmica. Na tarde e noite deste sábado (15), CRB e ASA disputaram a decisão do estadual, o alvinegro vencia até os 55 do segundo tempo, com direito a confusão entre arbitragem de campo e VAR e o time alvirrubro venceu de virada nos acréscimos por 2 a 1, conquistando assim o tetracampeonato.
Essa foi a 14ª final consecutiva de Campeonato Alagoano para o CRB, que conquistou o seu 35} título, e pela terceira vez na história o tetracampeonato, na década de 30, década de 70 e agora (22, 23, 24 e 25).
O Jogo - 1° Tempo
Bola rolando e o clima quente ficava apenas para a temperatura, uma vez que dentro das quatro linhas as duas equipes foram econômicas, mais se estudando e pouco criando.
O CRB tinha domínio da posse de bola e chegava mais. As chances mais perigosas da primeira etapa vieram com Léo Pereira e Thiaguinho, que só assustaram. Do lado do ASA, nas poucas oportunidades, rondava a área adversária, mas não finalizava.
E assim, o primeiro tempo foi encerrado com empate sem gols entre CRB e ASA no Estádio Rei Pelé.

2° - Tempo
Na volta para o segundo tempo, as duas equipes precisavam buscar o resultado, uma vez que ninguém tinha vantagem. Quem arriscou primeiro foi o ASA e se deu bem.
Aos 17 minutos, Fabrício Bigode avançou e cruzou na área encontrando Junior Viçosa que se antecipou ao goleiro Matheus Albino e testou para o fundo do gol. Festa alvinegra no Rei Pelé. 0 x 1.
A cara do jogo mudou. Nesse momento o ASA se fechava e tentava administrar o resultado, enquanto o CRB obrigatoriamente deveria agir e atacar. Para isso, as duas equipes mudaram peças e o jogo ficou truncado no meio de campo.

Aos 27 minutos o lance que marcou o jogo. Cobrança de escanteio, Anselmo Ramon escorou e Miranda mandou para as redes. Porém, a assistente Brígida Cirilo assinalou o impedimento. A jogada foi revista pelo VAR que em contato com o árbitro Márcio Santos validaram o gol, porém, logo em seguida, voltaram atrás e anularam o gol regatiano.
O clima seguia tenso e diante da demora nas substituições, paralisações e principalmente da análise do VAR, o árbitro assinalou 14 minutos de acréscimos. Muita revolta por parte do ASA com o tempo acrescido e ficaria ainda pior, aos 55 minutos.
Gegê cobrou escanteio na área, confusão na área e Anselmo Ramon apareceu para empurrar de barriga para as redes, empatando o jogo e fazendo explodir a torcida alvirrubra no Estádio Rei Pelé. 1 x 1.
Quem estava no Rei Pelé já imaginava uma disputa de pênaltis. Mas o placar mudaria novamente. Aos 61, Henri cruza da direita, a defesa do ASA parou, o goleiro Matheus Vinicius perdeu o tempo da bola e Higor Meritão apareceu livre para cabecear, marca o gol da virada e garantir o tetracampeonato do CRB.

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